No baile da vida
Minha cadeira é cativa,
De longe acompanho o rodopio do salão.
Cansei de rodar sozinha,
Não sei dançar o dois pra lá dois pra cá.
A roda da saia amarela,
(Sol em chamas queimando pele)
Deita no colo parado
E acompanha o cruzar de pernas,
Farfalha no bater do pé.
A mão irrequieta procura poesia
Mas a vida é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário