quinta-feira, 22 de março de 2012




















Onde é poesia

O cheiro do cinamomo e o molhado do ar.
Minha tia, a Lurdinha e o Fabrício,
Os pais do Paulo.
O menino do ônibus.
O mar gelado.
A cidade da infância.
A velhice do meu avô.
Minha madrinha.
O cheiro guardado das casas antigas
As ladeiras de Caxias
Os castelos de Pelotas
Minha casa eterna em São Gabriel
Nada a esquecer.
A memória do infinito recupera dados e cheiros
De certa forma
Fico aqui.


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