terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sempre-Vivas

Não morro inteira
Porque quero sempre vivas no meu jardim.
Quero janeiros
E margens de rio.

Quero um dia parar
E encontrar teu nome riscado a giz
Na calçada da frente.
Teus olhos infantis
Sublinhados nos meus,
Nossos passos lado a lado.

As flores ensolaradas
Com as asas da manhã.

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