Sempre-Vivas
Não morro inteira
Porque quero sempre vivas no meu jardim.
Quero janeiros
E margens de rio.
Quero um dia parar
E encontrar teu nome riscado a giz
Na calçada da frente.
Teus olhos infantis
Sublinhados nos meus,
Nossos passos lado a lado.
As flores ensolaradas
Com as asas da manhã.
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