Não sei ser livre desta forma que apregoam,
Minha liberdade é a do sentimento;
Me prendo a quem eu quero.
Não tenho fantasias com solidão,
Nasci em um mundo cheio de gente
E não admito que meu coração seja vazio.
Tenho alma de portas abertas,
Quem entrar sorrindo
Recebe um café.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Violão perdido em noite morta.
O bolso cheio de confetes,
Uma manhã cinza se anuncia
Entre carros tristes de acordar...
Não vou embora,
Fico aqui,
Parada,
Estátua de sal
Ressaca e sono,
Sem vontade
Sem coragem.
Quero a fantasia
De lantejoulas azuis
Pregada no corpo.
Ainda não desisti do carnaval.
domingo, 8 de abril de 2012
Silêncio e meia luz
Meu silêncio é de noite
E faz som de passarinho.
Senão não durmo.
Longe bem longe,
Pode ter um burburinho,
Mas tem que ser indecifrável
Pra não chamar minha atenção.
Silêncio tem que ter som de noite
Em casa vazia.
Senão não canso.
É imprescindível que o silêncio
Não seja escuro
É preciso meia luz
Para guiar o sono,
Senão me perco
E não volto mais
Me desprendo e viro do avesso
Transformo meu silêncio em filme mudo
Rindo surdo de tudo que não me desperta mais.
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